Conheça a história de sucesso por trás da newsletter que alavancou a audiência para mais de 1 milhão de leitores, fortalecendo sua cultura de Experimentação.
Usar método científico na iteração de um produto pode ser uma vantagem competitiva de negócio? Como criar uma cultura de experimentação na companhia que impulsione a quantidade e a qualidade de testes e experimentos executados pelo time?
Na pandemia, a The News passou de 100 mil assinantes para mais de 1 milhão de pessoas acompanhando a newsletter diariamente. Foi um crescimento bastante expressivo em pouco tempo.
Para entender como a companhia conseguiu expandir sua audiência com consistência e uma estratégia apoiada em dados, convidamos Hugo Vasconcelos, Head de Growth do News, para nos contar como foi abordar esse desafio de crescimento e quais foram os principais acertos, falhas e aprendizados.
Veja como foi:
A maioria das pessoas toma decisões baseadas em achismos, mas agir como um cientista requer ultrapassar os limites cognitivos e desafiar as próprias certezas, mesmo que elas tenham sido formadas a partir de ideias bem-sucedidas. Ter humildade intelectual e questionar constantemente as próprias decisões são características essenciais nesse processo.
O método científico é a base do progresso em diversas disciplinas, como biologia, física, química, psicologia, medicina e engenharia. Essas áreas sempre recorreram à experimentação para se desenvolverem.
A palavra-chave em qualquer processo que utiliza o método científico é "E se". Perguntas como "E se eu testar de um outro jeito?" ou "E se eu criar esse experimento?" impulsionam a busca por soluções inovadoras.
Os mesmos princípios que funcionam na ciência podem ser aplicados ao executar testes em seu site ou na jornada do cliente. Se esses princípios forem aplicados, é mais provável que o processo seja estruturado, rápido e eficiente - e isso muda o jogo do crescimento da sua empresa.
A qualidade das perguntas é o que diferencia os bons profissionais dos medianos. As perguntas certas são diretamente proporcionais à qualidade das hipóteses a serem testadas. O primeiro passo é entender profundamente o contexto da sua empresa, evitando copiar o passo a passo de outros negócios só porque eles se tornaram cases de sucesso.
É importante focar nos inputs, não nos hacks. Inputs sólidos são baseados em hipóteses estruturadas, análises de dados, insights e pesquisas. Experimentos mal planejados focam em métricas vazias e até mesmo tentam enganar os usuários.
Os princípios básicos dos experimentos são:
1. Bons experimentos são fruto da repetição. O processo pode ser tedioso mas os resultados compensam;
2. O crescimento é resultado de pequenas vitórias somadas ao longo do tempo;
3. No mundo digital, as coisas mudam rapidamente. O que funciona hoje pode não funcionar em um ano. Por isso, é mais eficiente focar nos inputs do que em hacks.
Para criar uma rotina de experimentação, siga os seguintes passos:
1. Defina sua obsessão;
2. Gere e refine as hipóteses;
3. Priorize as hipóteses;
4. Execute os experimentos;
5. Analise os resultados;
6. Documente os aprendizados.
Desafios são inerentes à implementação de uma cultura de experimentação. Ser resiliente para lidar com os fracassos e usar habilidades de comunicação para convencer as pessoas do time a embarcarem em um processo de experimentação são alguns deles.
Algumas ações tomadas para estimular o método científico no The News foram:
a criação de uma carta de princípios para guiar o time e colocar todas as pessoas na mesma página;
agendamento reuniões semanais de crescimento focadas em impacto e aprendizados (que exigem planejamento e preparação adequada);
desenvolver um espaço para documentação e controle dos experimentos;
criação do The Class, um grupo de estudos quinzenal que utiliza exemplos do mercado para inspirar o aprimoramento do produto.
Desejamos sucesso ao The News e que esse time saiba cada vez melhor entregar valor para as pessoas em busca de informações no dia a dia..
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