Modelo de Sucesso Compartilhado: entenda esse tipo de financiamento estudantil
Entenda como estudantes pagam cursos só depois de empregados com o Modelo de Sucesso Compartilhado. Saiba mais no artigo.
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Historicamente, financiamentos estudantis foram muito importantes para fazer com que mais pessoas tivessem acesso a universidades e cursos. Ainda assim, muitas pessoas sentiam dificuldade na hora de quitar suas dívidas, principalmente por conta dos altos juros e demora para se colocar no mercado. Repensando essa relação, o Modelo de Sucesso Compartilhado foi criado.
Para muitas pessoas, financiamento estudantil significa uma nova chance. A transição de carreira tem se tornado uma opção importante, sobretudo em profissões digitais. Isso porque elas podem ser aprendidas em alguns meses e, em paralelo, grandes empresas têm boa aceitação com quem não tem experiência, mas se formou em cursos de especialização.
Juntar o útil ao agradável é a missão de escolas como a Tera, que oferece o Modelo de Sucesso Compartilhado. Continue lendo para entender melhor o impacto do financiamento e como funciona.
Por que o Modelo de Sucesso Compartilhado é tão interessante?
Este é um modelo de financiamento estudantil muito popular em outros países e que, pouco a pouco, vai se tornando uma realidade também no Brasil. Lá fora, ele é chamado de Income Share Agreement (ISA), enquanto aqui, em uma tradução livre, tornou-se Modelo de Sucesso Compartilhado.
Nesse tipo de financiamento, estudantes podem se inscrever gratuitamente em cursos, fazer toda a formação, obter certificação e, ainda assim, só começar a pagar depois de estarem no mercado. Há ainda outra importante condição especial do ponto de vista financeiro, que são os juros reduzidos em comparação ao mercado. Ou seja, a ideia é oferecer um modelo de financiamento realmente mais saudável e acessível.
O Modelo de Sucesso Compartilhado é um sucesso também por conta de seu viés social. A forma como é feito garante que mais pessoas consigam especializações que as levem rapidamente ao mercado, seja em transição de carreira, seja em entradas tradicionais. Até mesmo por isso, esse modelo é altamente aderido por escolas de carreiras digitais, como a Tera.
Profissões das áreas de dados e programação têm uma aceitação maior em relação aos profissionais recém-formados em cursos profissionalizantes. Isso acontece porque, nessas formações, estudantes constroem seus próprios cases durante os meses de aprendizado, ou seja, vivenciam em aula as rotinas que terão na vida profissional.
Quem paga a conta
O tal compartilhamento que está no nome do modelo de financiamento trata sobre o valor dos cursos, afinal, alguém tem que pagar por essa conta. Nesse caso, é a própria instituição que, na maioria das vezes, arca com todo o custo. Depois, ela lucra com isso graças aos juros, ainda que sejam bem menores do que o normal.
Naturalmente, isso faz com que não seja possível oferecer esse financiamento em todas as vagas nos cursos, algo que seria financeiramente inviável. Por isso, as escolas de carreiras digitais optam por oferecer vagas dentro de cursos específicos e, em alguns casos, criam programas de inclusão relacionados ao modelo de compartilhamento de renda.
No caso da Tera, o modelo ISA de financiamento pode ser conseguido em dois cursos: Full Stack Development e Data Science. Nessas opções, além de pagarem somente depois de estarem no mercado, estudantes só começam a custear seus estudos quando conseguem cargos em que os vencimentos estejam acima de R$ 3.500. Assim, os descontos de 17% em cima do salário dessas pessoas, para custear a formação, não se tornam um peso.
Para ajudar a gerir esses financiamentos, as edtechs fecham parcerias com empresas especializadas na oferta de financiamento. Assim, estudantes pagam para essas provedoras e não para a instituição em que farão o curso de especialização.
Por que é interessante para instituições
Como o próprio nome sugere, o Modelo de Sucesso Compartilhado é uma via de duas mãos. Para estudantes, conquistarem um espaço no mercado e só depois pagarem pelo curso que ajudou a conseguir é algo simplesmente incrível. Para as empresas, ser a instituição que proveu não só o financiamento, mas a entrada no mundo profissional, também é gratificante.
Para as escolas de carreiras, o financiamento é uma forma de apoiar o mercado e entregar rapidamente pessoas qualificadas, sobretudo em áreas com uma grande oferta de vagas, mas baixo índice de pessoas qualificadas para ocupá-las.
Assim, edtechs ganham notoriedade e mais força para suas marcas. Afinal, conceder a estudantes a possibilidade de pagar somente depois de entrarem no mercado é uma mostra de confiança no método de ensino.
Quais são as etapas para fazer um curso usando esse tipo de financiamento?
Os processos para estudar por meio de um Modelo de Sucesso Compartilhado vão variar de acordo com a instituição que oferece o curso. Mas, basicamente, estudantes precisam informar no momento da inscrição que vão optar pelo financiamento ISA. A partir daí, cada instituição terá suas próprias regras de ofertas dessa modalidade.
Inscrição no curso
O primeiro passo, naturalmente, começa com a busca por um curso que ofereça a possibilidade do modelo ISA. Nem todos estarão à disposição, então, é importante checar se a formação que você busca abre essa possibilidade. Feito isso, basta fazer sua inscrição prévia, que vai formalizar sua intenção de conseguir o financiamento.
Análise da instituição
Depois do pedido, a instituição, junto da gestora parceira, vai analisar a situação da pessoa estudante e entender se ela se enquadra nas regras do programa. Portanto, é importante checar previamente as condições que a escola impõe para conseguir o financiamento.
Liberação do financiamento e início dos estudos
Se o financiamento for aprovado, então a pessoa estudante pode iniciar as aulas no período definido. Nesse momento, não é necessário se preocupar com taxas ou qualquer outro tipo de cobrança. Estudantes completarão a jornada de aprendizado sem ter que desembolsar nada.
Início do pagamento
Depois da formação, o início do pagamento é o momento mais importante, mas como já destacado, só começa depois que a pessoa consegue seu lugar no mercado. Aqui, vale o que foi acordado no momento de assinatura de contrato. Logo, é importante ficar atento ao percentual de desconto, prazo de pagamento e valor total do curso com os juros.
O Modelo de Sucesso Compartilhado visa oferecer uma oportunidade única a pessoas que querem fazer transição de carreira ou começar sua jornada, mas não podem pagar por isso. Em troca, instituições ganham renome por garantir mais profissionais qualificados empregados e com papel importante no mercado de trabalho.
Se você deseja se especializar em Data Science & Machine Learning ou Full Stack Development na Tera, pode aproveitar o modelo ISA de financiamento. Conheça melhor os cursos!