Se você está olhando com seriedade para a carreira de Product Owner, é natural que uma das primeiras perguntas seja: vale a pena financeiramente?
A resposta não é simples, porque o título Product Owner pode significar coisas bem diferentes dependendo da empresa, do setor e da maturidade digital do time. Enquanto algumas vagas oferecem salários iniciais modestos, outras pagam acima de R$ 20 mil por mês. O que explica essa diferença?
Aqui você vai encontrar:
O Product Owner (ou PO) é o profissional responsável por conectar as necessidades do negócio com a entrega de valor em produtos digitais. Atua organizando prioridades, tomando decisões junto ao time de tecnologia e garantindo que o que está sendo construído realmente faz sentido para o usuário e para a empresa.
É uma das funções mais comuns (e também mais confusas) em times ágeis no Brasil. Muitas pessoas começam por ela ao migrar para a área de produto.
Mas, afinal, quanto ganha um PO em 2025? E o que define essa remuneração?
Falar de salário é importante, especialmente para quem está considerando uma transição de carreira ou escolhendo a sua primeira trilha no mundo digital. Mas tão importante quanto saber os números, é entender o que influencia esses números.
Afinal, o papel de Product Owner não é padronizado no Brasil. E isso impacta diretamente a remuneração. Vamos aos fatos.
Com base em dados de plataformas como Glassdoor, Revelo, Vagas.com e em experiências compartilhadas por profissionais da comunidade Tera, as faixas de salário para Product Owners em 2025 no Brasil tendem a seguir esse padrão:
Nível | Faixa Salarial Bruta (mensal) |
---|---|
Júnior | R$ 4.500 – R$ 7.000 |
Pleno | R$ 7.000 – R$ 12.000 |
Sênior | R$ 12.000 – R$ 18.000+ |
Em empresas internacionais ou com operação global, é comum que o salário de um PO sênior ultrapasse os R$ 20 mil, especialmente em ambientes que valorizam fluência em inglês e experiência com produtos digitais complexos.
São Paulo e Rio de Janeiro ainda concentram as melhores faixas salariais, tanto pela maturidade digital das empresas quanto pelo volume de startups e scale-ups. Mas o cenário remoto mudou o jogo.
Hoje, é possível:
Esse modelo híbrido aumentou a concorrência, mas também elevou a régua salarial para profissionais mais preparados.
Muita gente estranha ao ver que algumas vagas para “Product Owner” oferecem salários de R$ 3.500 a R$ 5.000. Isso acontece por alguns motivos:
“Meu primeiro salário como PO foi R$ 4.800 numa empresa que ainda estava começando a entender o que era ‘produto’. Em seis meses, troquei de empresa e fui para R$ 9.000. O salto veio quando eu entendi meu valor e aprendi a me posicionar melhor.”
(Relato de um aluno da Tera, hoje PM em uma healthtech)
O número absoluto importa, claro. Mas para quem está começando, o mais relevante é o seguinte: a carreira de PO oferece um caminho de crescimento sólido, com potencial real de aumento salarial em menos de 2 anos, desde que você construa as competências certas.
Na próxima seção, vamos ver o que exatamente influencia esse crescimento.
Saber a média salarial de um Product Owner no Brasil é útil, mas a verdadeira vantagem vem quando você entende por que alguns profissionais ganham mais do que outros, mesmo ocupando cargos com o mesmo nome.
Nesta seção, vamos explorar os principais fatores que impactam diretamente quanto um PO pode ganhar, especialmente em um cenário tão diverso quanto o do mercado brasileiro.
A progressão de júnior para pleno e de pleno para sênior tende a ser mais rápida em produto do que em outras áreas. Isso porque as entregas e decisões de um PO geram visibilidade rápida, positiva ou negativa.
O mercado valoriza:
Em outras palavras, não se trata apenas de tempo de carreira, mas da densidade de experiências.
O mesmo título (Product Owner) pode significar funções muito diferentes dependendo do tipo de empresa. E isso afeta diretamente o salário.
Compare dois cenários:
Em geral, empresas com cultura forte de produto valorizam mais o papel e remuneram melhor.
Trabalhar em São Paulo ou em modelo remoto para empresas com operação nacional (ou internacional) geralmente garante salários mais altos.
Além disso, há diferenças relevantes entre:
Muitos POs fazem essa transição conforme avançam na carreira.
Embora o mercado brasileiro tenha amadurecido, a fluência em inglês ainda é um diferencial competitivo relevante, especialmente se você deseja:
Muitos profissionais travam o crescimento por não conseguir acompanhar discussões em inglês, mesmo sendo tecnicamente competentes.
O PO não precisa codar. Mas quem entende de tecnologia, lógica de dados e arquitetura de software toma decisões melhores e é mais respeitado por times técnicos.
Além disso, profissionais com repertório em áreas como UX, marketing digital, analytics ou negócios tendem a navegar com mais segurança entre diferentes stakeholders. E isso agrega valor, inclusive no contracheque.
Embora certificações como PSPO (Professional Scrum Product Owner) e cursos reconhecidos possam abrir portas, o mercado atual olha além do diploma. O que mais conta é sua capacidade de:
Muitos alunos da Tera relatam que conseguiram reajustes ou novas oportunidades ao usar portfólios, estudos de caso e soft skills aprendidas em projetos práticos, mais do que por certificados.
Você já sabe qual é a média salarial de um Product Owner e o que influencia esse valor no mercado. Mas a pergunta que realmente importa para quem está construindo carreira é: o que eu posso fazer, na prática, para crescer e ganhar mais?
A seguir, reunimos estratégias que funcionam de verdade, com base em dados de mercado, vivências de alunos da Tera e o que temos visto em empresas que valorizam a área de produto digital.
Empresas que levam produto a sério procuram profissionais que:
Essas competências não se desenvolvem só na prática. É preciso estudo direcionado, troca com profissionais da área, exposição a cases reais e, principalmente, uma base sólida sobre o que é produto digital de verdade.
Fazer um curso sério, voltado para o mercado e com conteúdo atualizado, pode acelerar sua trajetória de maneira concreta. Isso acontece por três motivos:
Muitos alunos da Tera relatam aumentos salariais significativos, promoções ou trocas de emprego em até 6 meses após o curso. Não só pelo certificado, mas pela mudança de mentalidade e repertório que adquiriram.
Nem sempre é possível crescer onde você está. Em muitos casos, o salário não aumenta porque o contexto da empresa não permite (seja por limitação orçamentária, seja por falta de estrutura em produto).
Nesses casos, uma mudança estratégica de empresa pode ser o próximo passo. Mas atenção: não adianta mudar de lugar se você continuar com as mesmas ferramentas e lacunas de conhecimento.
A transição precisa vir acompanhada de um ganho real de maturidade. E é aí que a formação entra novamente como um pilar essencial.
Saber o que você entrega como PO, e comunicar isso com clareza, faz diferença na hora de negociar salário. Algumas dicas práticas:
Profissionais que conseguem mostrar sua capacidade de gerar impacto têm mais margem para negociar. E são mais facilmente lembrados para vagas melhores.
Pronto para dar o próximo passo?
Este é o momento ideal para reforçar sua formação, ampliar seu repertório e se posicionar como um Product Owner preparado para crescer. Confira uma das aulas do nosso curso gratuitamente!
Falar sobre salário é importante, especialmente em uma área onde os títulos confundem e os caminhos não são óbvios. Mas quem escolhe seguir a carreira de Product Owner não está apenas buscando uma boa remuneração. Está assumindo o compromisso de aprender constantemente, tomar decisões difíceis e criar valor real, todos os dias.
Se você está considerando esse caminho, saiba que ele exige preparo, repertório e um olhar estratégico sobre sua evolução. Mas também oferece espaço para crescer rápido, se desenvolver em múltiplas direções e se tornar uma peça-chave dentro de empresas digitais.
O salário é consequência. O valor que você gera é a base.