5 tendências de UX Design que você precisa conhecer
Descubra quais tendências de UX Design podem transformar sua estratégia e garantir entregas mais completas às pessoas usuárias. Este artigo traz dicas valiosas da Invision, uma marca especialista no setor.
Quem acompanha os textos do nosso blog sabe como levamos a palavra “tendência” a sério. Ainda mais quando está relacionada a UX Design. Por isso, sempre que surge um artigo de uma referência como a Invision, com cinco tendências UX, todo mundo por aqui fica de antena bem ligada. São textos que trazem insights e apontam caminhos, e que por isso fazemos questão de compartilhar com você.
Claro que não vamos só traduzir essas tendências, mas sim comentar cada ponto de acordo com a nossa realidade. Porque a ideia é aproximar essa reflexão daquilo que vivemos por aqui.
Vejamos, então, quais são as principais tendências de UX Design de acordo com uma das mais importantes empresas do setor.
1. Ux vai continuar alavancando negócios
UX Design vem sendo reconhecido como fator determinante de sucesso dos negócios. Em termos de valor, não é fácil medir o impacto de um design eficiente, mas um relatório da McKinsey ilumina alguns pontos.
Por um período de cinco anos, foram monitoradas as práticas de design de 300 organizações diferentes. Cada empresa recebeu uma pontuação em um índice. Ao final, a McKinsey descobriu que aquelas mais bem posicionadas também apresentam melhor performance financeira.
A partir do relatório, podemos tirar uma conclusão importante: vem aí uma mudança de ênfase para quem trabalha com UX design. Os profissionais da área deverão desenvolver empatia pelo negócio, e não só pelos usuários.
Mais do que nunca, os designers deverão se esforçar para tomar decisões orientadas por dados, para medir a efetividade de seu trabalho e para otimizar processos de forma que faça sentido para suas empresas.
2. Storytelling será um diferencial
Da perspectiva dos consumidores, UX já não é mais considerado como proposta única de valor. Deixou de ser novidade para se tornar algo esperado. Chegamos a um ponto em que, se um produto ou um serviço oferece uma experiência abaixo da média, será descartado num piscar de olhos.
As perguntas também mudaram. A famosa “como podemos criar uma experiência satisfatória?” foi mandada para o chuveiro, e deu lugar a “como podemos criar uma experiência verdadeiramente memorável?” E a resposta, pelo que temos observado, envolve o storytelling no UX.
Todos nós conhecemos o poder de uma boa história. A ciência explica: quando ouvimos um relato, a atividade neural no cérebro aumenta cinco vezes, o que significa que estamos muito mais propensos a lembrar da mensagem que é passada.
Quando se trata de produtos e serviços, vale o mesmo. Não basta só oferecer informações básicas ao usuário; cada vez mais, marcas (e UX designers) precisarão contar uma história relevante. Por isso, em 2019, não restam dúvidas de que práticas de storytelling serão protagonistas. Porque vão ajudar empresas a traduzir valor em realidade, criando produtos — e experiências — com que os consumidores se relacionem em níveis mais profundos.
3. A vez dos UX Writers
Em um artigo de tendências de 2018, a InVision previu que os pesquisadores de UX seriam uma tendência. Agora, de acordo com a empresa, uma função que está atraindo cada vez mais atenção é o UX Writer. Google, Amazon e YouTube já têm esse profissional em seus times de UX, e uma rápida busca por “user experience writer” no portal Indeed.com trouxe centenas de vagas só nos EUA.
Essa tendência é bem compreensível. Afinal, como você viu na tendência anterior, as marcas estão procurando por novas formas de se destacar — e isso inclui afinar a experiência dos usuários da forma mais meticulosa possível. Ao fazer isso, as empresas percebem que textos são tão importantes quanto wireframes, protótipos e outros elementos de UX Design.
Ferramentas de voz continuam dando o que falar (com o perdão da redundância) — e já até falamos da relação delas com o UX. O que isso tem a ver com UX design? Tudo!
É verdade que, atualmente, as pessoas só estão usando Alexa, Google Home e outros dispositivos para ouvir música e checar a previsão do tempo. Acontece que, o mercado vai crescer, e os dispositivos de voz precisarão se tornar mais úteis.
Por isso, a indústria vai precisar muito de designers que possam criar soluções vantajosas e amigáveis; designers que consigam transformar uma experiência com voz medíocre em verdadeiramente mágica.
5. Experiências “device-agnostic” serão prioridade
Eis aí mais uma buzzword pra sua coleção: “device-agnostic”, ou “design responsivo independente de dispositivo”, que seja aplicável a todas as plataformas. É um conceito que vem fazendo barulho, porque está levando a experiência do usuário a um novo nível.
Com o aumento do mercado de tecnologias vestíveis e de assistentes de voz, já não basta mais só contemplar dispositivos mobile e desktops. O mindset de UX está mudando; de 2019 em diante, designers precisarão pensar na jornada como um todo. Não só nos dispositivos que estão sendo usados.
Marli Mesibov, VP de estratégia de conteúdo da agência de UX MadPow, traduz bem essa tendência: “o bom design não força o usuário a pegar o dispositivo que nós, designers, queremos que pegue; o bom design proporciona, ao usuário, o melhor que uma empresa tem a oferecer no dispositivo que ele quiser usar num dado momento da jornada.”
E é aí que o design “device-agnostic” entra. Pois isso permite que criemos uma jornada contínua para o usuário, que passa por diferentes pontos de contato — seja um smartphone, um laptop, ou uma smart speaker — sem atrito algum. Da mesma forma que ocorre com storytelling, empresas que conseguirem focar em jornadas “holísticas” vão se destacar.
Este é o panorama. Não temos dúvida de que os próximos anos serão vibrantes para quem trabalha com UX Design; mas será preciso ajustar abordagens de acordo com as direções que o mercado está tomando.
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