Descubra como a Cultura de Experimentação se tornou uma das chaves para enfrentar um mundo em constante transformação, bem como impulsionar a inovação e o desenvolvimento de produtos digitais de sucesso.
Nosso mundo está em constante transformação, e a velocidade dessas mudanças exige que as empresas adotem abordagens inovadoras na entrega de soluções. Nesse contexto, a experimentação se tornou uma estratégia essencial para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que surgem em um ambiente VUCA: Volátil, Incerto, Complexo e Ambíguo.
Uma cultura de experimentação eficaz se baseia na análise de dados para avaliar o desempenho de experimentos e determinar se eles alcançaram os objetivos estabelecidos. Isso permite que as empresas ajustem suas abordagens com base em evidências, adotando um processo ágil que ajuda a mitigar os principais riscos associados à construção de produtos digitais.
No Tera Trends dessa semana, exploramos como essa mentalidade de experimentação se manifesta nas empresas e qual é o papel fundamental dos Product Managers (PMs) na criação de uma cultura de experimentação. Para isso, contamos com a expertise de Heider Berlink, Diretor de Produto e Design na Órigo Energia, que compartilhou valiosas dicas e insights sobre o tema.
Veja como foi:
Destaques do conteúdo:
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A experimentação desempenha um papel fundamental na tomada de decisões e na redução de riscos em novas iniciativas, sendo uma parte central da cultura das principais empresas digitais que conhecemos hoje
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Um experimento consiste em observar um novo comportamento potencial, resultante de mudanças deliberadas em um sistema específico. Esse processo está na base do método científico.
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O mundo passou por transformações significativas e as mudanças ocorrem agora a uma velocidade sem precedentes, com um alcance global, devido à interconexão de todos os elementos.
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O conceito de "Mundo VUCA", cunhado na década de 1980, descreve os padrões de um ambiente em constante mudança: volatilidade (mudanças frequentes), incerteza (dificuldade em prever), complexidade (tudo está interligado) e ambiguidade (falta de respostas definitivas).
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Por sua vez, o "Mundo BANI," definido em 2018, descreve um mundo profundamente influenciado por esses padrões acelerados de mudança: fragilidade (mudanças constantes), ansiedade (pressa em tudo), não linearidade (adeus ao planejamento) e incompreensibilidade (dificuldade em compreender o porquê).
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Essas características do mundo atual resultam em vantagens competitivas temporárias, cuja durabilidade diminui a cada dia.
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Nunca antes o comportamento do consumidor mudou tanto, acompanhado de uma crescente demanda por valor agregado. O que torna mais fácil desafiar as convenções de mercado, com startups concorrendo eficazmente com gigantes estabelecidas.
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Nunca foi tão fácil desafiar as lógicas vigentes do mercado - novas start-ups podem ganhar mercado de gigantes do mercado.
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Para se manter competitivo a longo prazo, é necessário reavaliar constantemente a proposta de valor e adotar novas abordagens na criação e gestão de negócios.
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Na construção de negócios atual, três desafios se destacam: a escassez crescente de investimentos, a necessidade de aprimorar continuamente a proposta de valor para atender às altas expectativas e a dificuldade em capturar valor devido à concorrência e à demanda por preços baixos.
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A melhor maneira de enfrentar esses desafios é empregar processos e ferramentas que permitam a entrega rápida de valor enquanto minimiza os riscos de fracasso em iniciativas.
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Ao contrário do passado, onde as necessidades do negócio eram priorizadas sobre as dos usuários e os projetos eram entregues com atraso e alto custo, hoje a construção de produtos envolve ciclos contínuos de identificação de oportunidades e teste de novas soluções, com interação constante com os usuários.
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No entanto, com as mudanças recentes no mercado, espera-se que os profissionais que trabalham com produtos ampliem seu escopo para além do produto, compreendendo o contexto dos negócios e os custos operacionais envolvidos.
“Vivemos em uma era de vantagens competitivas temporárias”.
Oliver Gassman, economista
Leia também: Como a newsletter The News escalou sua audiência com testes e experimentos.
Perguntas em destaque, trazidas pela audiência:
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Como definir objetivos e métricas de design em um estudo de caso para alguém que está iniciando?
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Dada a ênfase nas mudanças mencionadas, os resultados de negócios estão agora desempenhando um papel mais significativo na priorização?
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Quais são as principais métricas e KPIs que as empresas devem acompanhar ao implementar uma cultura de experimentação?
Esperamos que esse conteúdo te ajude a compreender a importância e os benefícios de uma cultura de experimentação, além de te orientar rumo à implementação de práticas eficazes que impulsionam a inovação, tomada de decisões embasadas em dados e o sucesso a longo prazo de seus projetos e negócios.
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