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Marketing de produto: O que é e como aplicar? [Guia Completo]

Se você trabalha (ou quer trabalhar) com tecnologia, produto ou marketing digital, é bem provável que já tenha ouvido falar em Marketing de Produto. Mas afinal, o que exatamente faz quem atua nessa função?

Marketing de produto é a disciplina que conecta o produto certo às pessoas certas, com a mensagem certa, no momento certo.

É uma área estratégica, ainda em expansão no Brasil, mas cada vez mais essencial para empresas que querem crescer com clareza, relevância e impacto.

Aqui você vai encontrar:

O que é Marketing de Produto? A disciplina que conecta produto, marketing e negócios

Marketing de produto é a ponte entre o que uma empresa constrói e o que o mercado realmente precisa. É a área que garante que o produto certo chegue às pessoas certas, com a mensagem certa, no momento certo.

Apesar de ainda ser pouco conhecida no Brasil, a disciplina é madura em mercados mais avançados e começa a ganhar espaço por aqui, especialmente em empresas digitais. E é comum que ela levante dúvidas: é marketing? é produto? é vendas? A resposta é: é um pouco de tudo.

Mais do que uma área técnica, marketing de produto é uma função estratégica e relacional, que atua desde a concepção até o pós-lançamento do produto.

O que faz uma pessoa de Marketing de Produto?

O PMM (Product Marketing Manager) é quem:

  • Conhece profundamente o produto;
  • Entende o mercado, concorrência e comportamento do cliente;
  • Define posicionamento, narrativa e público-alvo;
  • Coordena lançamentos (go-to-market);
  • Acompanha adoção, uso, satisfação e resultados do produto.

É alguém que trafega entre áreas como produto, marketing, dados, vendas e customer success, e garante que todos estejam alinhados sobre o que estamos vendendo, para quem e por quê.

Uma disciplina relacional e colaborativa

Marketing de produto depende de colaboração. Não existe Product Marketing sem relacionamento. PMMs raramente têm time próprio ou autoridade direta, por isso influenciam por clareza, escuta, empatia e propósito.

Além disso, o papel não se limita a lançamentos. Envolve:

  • Pesquisa de mercado e validação de ICP;
  • Análise competitiva e diferenciação;
  • Educação de usuários;
  • Melhoria contínua com base em dados.

Por que isso importa para você?

Se você está começando sua carreira digital, o marketing de produto pode ser um caminho potente, especialmente se você gosta de estratégia, comunicação, análise e colaboração.

É uma função que exige visão ampla, pensamento crítico e sensibilidade para unir interesses diversos em torno do que mais importa: o valor que o produto entrega para as pessoas.

Por que Marketing de Produto importa mais do que nunca?

Vivemos em uma era em que lançar um bom produto não é suficiente. A concorrência é intensa, o consumidor está mais informado, e mais disperso, e o ciclo de vida dos produtos está cada vez mais curto. Nesse cenário, o Marketing de Produto se torna essencial porque ele garante alinhamento entre o produto, o mercado e o cliente, em tempo real.

O papel do PMM é entender o que está acontecendo lá fora (comportamento, tendências, tensões, oportunidades) e transformar tudo isso em decisões estratégicas para dentro da empresa. É ele quem ajuda o time de produto a construir com propósito, e o time de marketing a comunicar com precisão.

Ao mesmo tempo, é a função que olha para os dados de uso, feedbacks de clientes e movimentações da concorrência e pergunta:

👉 "Isso ainda faz sentido? Estamos comunicando o valor certo? Nosso produto está resolvendo o que importa?"

Em um mundo onde tudo é beta, nada é definitivo e o aprendizado é constante, o PMM atua como um radar sensível e estratégico.

Economia da atenção, velocidade e incerteza

O marketing mudou. O produto mudou. As expectativas mudaram. Hoje:

  • O consumidor espera personalização, clareza e valor real.
  • Os lançamentos não são mais momentos únicos, mas ciclos contínuos de experimentação.
  • As equipes precisam ser ágeis, adaptáveis e alinhadas.

Product Marketing responde a essa complexidade com foco, escuta e contexto. Não é sobre fazer mais barulho, e sim sobre dizer a coisa certa, da forma certa, para as pessoas certas, e, principalmente, construir produtos que merecem ser ouvidos.

Onde essa função ganha ainda mais importância?

  • Em empresas que crescem rápido, onde novos produtos e funcionalidades surgem a todo momento.
  • Em negócios que vendem para diferentes públicos, com necessidades específicas.
  • Em times descentralizados, que precisam de alinhamento estratégico contínuo.
  • Em mercados voláteis, onde o posicionamento precisa ser revisto com frequência.

Marketing de produto não é uma “camada de comunicação”. É um filtro estratégico que conecta intenção com percepção, planejamento com execução, produto com mercado. E por isso, mais do que uma tendência, ele é hoje um pilar de competitividade e sobrevivência.

Product Marketing na prática: o que essa pessoa realmente faz no dia a dia?

Na teoria, Marketing de Produto parece uma função ampla, e de fato é. Mas na prática, o que essa pessoa faz no dia a dia?

A resposta curta: muita coisa que exige visão estratégica, escuta ativa e coordenação entre áreas.

O PMM atua em três frentes principais, que se desdobram em uma rotina bastante dinâmica:

1. Fundamentos e estratégia

Antes de qualquer campanha, lançamento ou comunicação, o trabalho começa com entendimento de mercado e clareza de posicionamento.

Isso envolve:

  • Pesquisa com usuários e entrevistas;
  • Análise de concorrência;
  • Definição do ICP (perfil de cliente ideal);
  • Construção da proposta de valor e diferenciais;
  • Criação da narrativa que vai guiar todos os canais.

É nessa etapa que o PMM atua como tradutor entre a linguagem do produto e a linguagem do cliente, garantindo que o time esteja resolvendo problemas reais com mensagens que fazem sentido.

2. Lançamentos e go-to-market

lançamentos go-to-market

Quando um novo produto, funcionalidade ou melhoria vai ao ar, é o PMM quem lidera a estratégia de go-to-market.

Esse processo inclui:

  • Alinhar todas as áreas envolvidas (produto, design, marketing, vendas, CS);
  • Definir canais, cronograma e mensagens;
  • Preparar materiais de apoio, como landing pages, conteúdos, FAQs, roteiros de vendas;
  • Garantir que todos, inclusive o time interno, saibam comunicar o que está sendo lançado e por quê.

Mas diferente do que muitos pensam, lançamento não é um único dia com post nas redes. É um processo contínuo, com aprendizados, ajustes e acompanhamento de performance.

3. Ciclo de vida e evolução do produto

Depois que o produto está no ar, o trabalho continua. O PMM monitora:

  • Taxas de adoção e uso;
  • Feedbacks qualitativos e dados de satisfação;
  • Possíveis pontos de fricção ou abandono;
  • Oportunidades de comunicação ou onboarding para aumentar o valor percebido.

Essa etapa exige olhar crítico e postura ativa: o objetivo é garantir que o produto continue relevante e alinhado ao mercado.

Um trabalho de contexto e conexão

No fundo, o dia a dia de um Product Marketing Manager é feito de conexões: entre áreas, entre dados e decisões, entre produto e mercado.

É comum participar de:

  • Reuniões com PMs e designers para entender as próximas entregas;
  • Sprints com marketing para alinhar campanhas e posicionamento;
  • Check-ins com vendas e CS para ouvir a ponta e identificar oportunidades;
  • Sessões de análise de dados e insights de mercado.

Não existe rotina fixa, mas existe uma constante: manter todos olhando para a mesma direção e falando a mesma língua.

Marketing tradicional, Growth e PMM: quem faz o quê, afinal?

PM x GM X TM

Para quem está entrando no mundo digital, é fácil se perder entre tantos nomes: branding, performance, growth, marketing de produto. Mas entender o papel de cada área é essencial para saber onde você se encaixa, e como elas se complementam.

Marketing tradicional

Foca em posicionamento de marca e relacionamento de longo prazo. Atua com:

  • Identidade e propósito;
  • Comunicação institucional;
  • Campanhas que reforçam a percepção da empresa.

Responde à pergunta:

“Como queremos ser lembrados?”

Growth Marketing

Foco total em crescimento rápido e mensurável. Atua com:

  • Aquisição e retenção;
  • Otimização de funis e testes A/B;
  • Métricas como CAC, LTV e ROI.

Responde à pergunta:

“Como crescemos mais rápido?”

Marketing de Produto

É a ponte entre produto, cliente e mercado. Atua com:

  • Posicionamento do produto;
  • Definição de público e narrativa;
  • Lançamentos e adoção;
  • Alinhamento entre times.

Responde a:

“Como garantir que o produto faça sentido lá fora?”

O que diferencia o PMM?

Enquanto branding constrói percepção e growth impulsiona performance, Product Marketing garante conexão real entre o que a empresa oferece e o que o cliente valoriza.

É uma função híbrida, estratégica e relacional, ideal para quem gosta de análise, comunicação e articulação entre áreas.

Hard e soft skills de quem brilha em Marketing de Produto

Marketing de produto é uma disciplina que exige equilíbrio. Não basta ser bom de estratégia se você não souber se comunicar. Também não adianta dominar dados se não tiver sensibilidade para colaborar com diferentes áreas.

Quem se destaca em PMM costuma reunir dois tipos de habilidades: as técnicas (hard skills) e as comportamentais (soft skills). Ambas são igualmente importantes, e raramente vêm todas prontas de uma vez.

Hard skills essenciais

  • Pesquisa de mercado e persona: saber planejar e interpretar pesquisas, entrevistas e dados de comportamento.
  • Análise competitiva: entender o cenário, os concorrentes e como posicionar o produto com clareza.
  • Posicionamento e narrativa: transformar recursos técnicos em mensagens simples e relevantes.
  • Go-to-market: planejar lançamentos com foco em impacto e alinhamento entre áreas.
  • Gestão de projeto: organizar entregas, prioridades e ritmos entre times diferentes.

Soft skills que fazem a diferença

  • Empatia e escuta ativa: entender o ponto de vista de clientes, colegas e stakeholders.
  • Influência sem autoridade: articular decisões em times onde você nem sempre lidera formalmente.
  • Pensamento crítico: saber questionar, simplificar e priorizar o que importa.
  • Comunicação clara: traduzir complexidade técnica em valor percebido.
  • Adaptabilidade: lidar com mudanças rápidas, prioridades que mudam e aprendizados constantes.

A habilidade mais subestimada

Uma das competências mais valiosas no Product Marketing é a liderança por contexto: ser a pessoa que junta os pontos, dá direção e cria alinhamento, mesmo sem ter cargo de liderança formal.

É isso que torna o PMM uma figura estratégica, capaz de unir áreas e manter todos olhando na mesma direção.

Como é a estrutura de Marketing de Produto nas empresas?

Uma dúvida comum para quem está conhecendo a área é:

“O Marketing de produto faz parte do time de produto ou do time de marketing?”

E a resposta é: depende.

Não existe uma única fórmula. A estrutura varia conforme o estágio da empresa, a maturidade dos times e o modelo de negócio.

Em empresas menores (ou early-stage)

Geralmente, PMM é uma função “x-tudo”: a mesma pessoa pesquisa, posiciona, escreve, lança e acompanha o produto. Muitas vezes, nem há uma área formal, e o papel de Product Marketing é diluído entre marketing, produto e growth.

Nesses contextos, o importante é ter alguém com visão estratégica e capacidade de conectar pontas, mesmo que a estrutura ainda esteja em construção.

Em empresas em crescimento

Com o aumento da complexidade, marketing de produto costuma ganhar uma equipe própria ou uma posição clara dentro de um dos times, geralmente:

  • Dentro de marketing, quando o foco é fortalecimento de marca e comunicação com o mercado;
  • Dentro de produto, quando o foco é direcionamento estratégico e proximidade com o time técnico.

O importante é que, onde quer que esteja alocado, o PMM consiga transitar bem entre os dois mundos.

Estrutura ideal? A que favorece colaboração

Mais do que o organograma, o que define o sucesso da área é:

  • Clareza de responsabilidades;
  • Alinhamento entre lideranças;
  • Processos bem definidos de go-to-market;
  • Espaço para o PMM atuar como voz do cliente e elo entre áreas.

Product Marketing funciona melhor quando não é puxado só por um time, mas apoiado por todos.

Como se tornar uma pessoa de Marketing de Produto (mesmo sem experiência)

Começar em marketing de produto pode parecer desafiante quando as vagas pedem experiência. Mas as pessoas que entram nesse campo geralmente se equipam com criatividade, estudo e atitude prática, e possuem caminhos muito mais acessíveis do que parecem.

  1. Aprofunde sua base com educação estruturada

Um curso intensivo e aplicado pode acelerar seu desenvolvimento. O curso de Product Marketing da Tera oferece:

  • +24h de aulas gravadas com qualidade de documentário, te levando do básico ao avançado;
  • Workshops ao vivo, com estudos de caso reais e interação com profissionais experientes;
  • Desafios práticos e um projeto final para compor seu portfólio;
  • 12 meses de acesso, comunidade ativa e certificado reconhecido pelo mercado;
  • Conteúdo desde fundamentos e ICP até go‑to‑market, branding e métricas.

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2. Faça seus próprios projetos

Não espere pela vaga perfeita. Crie leve:

  • Um pitch para um produto existente ou hipotético;
  • Um go‑to‑market completinho (público, mensagem, canais);
  • Um mini-plano de lançamento (narrativa, materiais, métricas);
  • Um dashboard simples com indicadores de uso ou satisfação.

Esses projetos são seu portfólio e mostram como você conecta pensamento estratégico com execução prática.

3. Construa networking direcionado

Troque ideias com quem já atua na área. Busque:

  • Participação em comunidades (como Product Marketing Alliance);
  • Conversa com PMMs, no LinkedIn ou eventos;
  • Mentoria informal com profissionais que você admira.

Isso gera visibilidade, validação e pode abrir portas inesperadas.

4. Conte sua história com clareza

Na entrevista ou no LinkedIn, destaque:

  • O impacto real dos seus projetos;
  • O que aprendeu com os desafios;
  • Como você usou dados, estratégia e colaboração;
  • Sua motivação para aprender e crescer.

Quem mostra iniciativa, senso crítico e vontade de fazer, chama atenção.

Ferramentas e rotinas: o que realmente se usa na vida real

A rotina de marketing de produto não é guiada por fórmulas prontas, ela muda conforme o contexto da empresa, do produto e da equipe. Mas algumas ferramentas e práticas são comuns entre PMMs que atuam de forma estratégica e bem estruturada.

A seguir, uma visão direta do que realmente se usa na prática, sem hype, sem floreio.

Ferramentas mais comuns no dia a dia

Para planejamento e colaboração:

  • Notion / Confluence: documentação de produtos, posicionamento, ICP, go‑to‑market;
  • Miro / FigJam: brainstorms, jornadas de cliente, mapa de mensagens e funis;
  • Slack: comunicação ágil com squads e áreas parceiras;
  • Google Workspace: apresentações, briefings, relatórios e análises.

Para pesquisa e análise:

  • Typeform / Google Forms: pesquisas com usuários e coleta de feedbacks;
  • Looker / Tableau / GA4: análise de uso, adoção e comportamento de cliente;
  • Gong / CRM da empresa: insights diretos de conversas com vendas e CS;
  • Google Search / G2 / LinkedIn: benchmark e inteligência competitiva.

Para execução e entrega:

  • Figma: revisão de materiais de campanha e onboarding;
  • CMS / ferramentas de email: apoio em lançamentos e comunicação com base;
  • IA (como ChatGPT): apoio em ideação, roteiros, comparativos, primeiras versões de texto.

Rotina típica de uma pessoa PMM

A semana raramente é repetitiva, mas em geral inclui:

  • 1:1s com produto e design para entender roadmap e decisões;
  • Revisões com marketing para alinhar campanhas, mensagens e públicos;
  • Check-ins com vendas e sucesso do cliente para captar feedbacks do mercado;
  • Análise de dados de uso e performance de funcionalidades;
  • Momentos de escrita e síntese, criando materiais que traduzem produto em valor.

PMMs trabalham menos com "tarefas operacionais" e mais com alinhamento, entendimento e direcionamento. É uma rotina que exige foco, flexibilidade e contexto.

Como medir o sucesso em Product Marketing?

Product Marketing não é uma área de vaidade nem de achismo. Apesar de lidar com narrativa e percepção, seu impacto é profundamente mensurável, e esperado.

Mas como saber se o trabalho de PMM está funcionando? Spoiler: não se mede só com curtidas ou cliques. O sucesso está em conectar estratégia com resultado real.

Métricas que importam

As métricas de marketing de produto variam de acordo com a fase do produto e o tipo de projeto, mas geralmente se agrupam em três blocos principais:

1. Adoção e uso

  • Taxa de ativação de novos recursos;
  • Adoção de funcionalidades-chave;
  • Retenção e frequência de uso;
  • Crescimento em base ativa.

2. Percepção e mensagem

  • Recall e clareza da proposta de valor (via pesquisa);
  • Taxa de abertura e engajamento em mensagens de lançamento;
  • Feedbacks qualitativos: “as pessoas entenderam?” / “fazia sentido?”;
  • Alinhamento entre o que é prometido e o que é entregue.

3. Impacto em negócio

  • Variação no CAC, LTV ou conversões após um reposicionamento;
  • Redução de churn após ações de engajamento ou onboarding;
  • Eficácia de campanhas de lançamento (ex: usuários adquiridos, conversões);
  • NPS ou satisfação em segmentos estratégicos.

Como PMMs são avaliados?

PMMs não são medidos só por entregas (como um deck ou campanha), mas por perguntas como:

  • O produto ganhou tração?
  • O público certo entendeu o valor?
  • A estratégia de go‑to‑market impactou resultados?
  • O time estava alinhado e preparado para o lançamento?
  • Estamos aprendendo e evoluindo com base no uso real?

A métrica definitiva é: o produto está sendo usado e valorizado pelas pessoas certas?

Se a resposta for sim, há um PMM fazendo um ótimo trabalho nos bastidores.

Tendências de Product Marketing no Brasil: o que vem por aí?

Product Marketing está deixando de ser “função nova” para se tornar peça estratégica no crescimento das empresas brasileiras, especialmente nos setores de tecnologia, SaaS, fintechs, plataformas digitais e edtechs.

Mas o que vem pela frente? O que vai moldar o dia a dia de quem atua (ou quer atuar) na área?

Aqui estão as principais tendências observadas por quem está na linha de frente:

1. IA como copiloto (não como substituto)

A inteligência artificial já entrou de vez na rotina dos PMMs, e a tendência é de integração cada vez mais natural e estratégica.

Não se trata de “automatizar o trabalho”, mas de ampliar capacidade de análise, escrita, benchmark e prototipagem de ideias. PMMs têm usado IA para:

  • Criar primeiros drafts de copy e landing pages;
  • Fazer varreduras de concorrência em minutos;
  • Gerar análises de tendências de forma estruturada;
  • Otimizar pesquisas, roteiros de entrevistas e resumos de feedbacks.

A IA não substitui a sensibilidade humana, mas libera tempo para pensamento estratégico, síntese e criação de valor real.

2. Decisões orientadas por dados de verdade

O tempo das decisões “baseadas em feeling” está ficando para trás. O novo PMM precisa:

  • Ler dashboards;
  • Conectar dados qualitativos e quantitativos;
  • Medir impacto de campanhas e mensagens;
  • Trabalhar com hipóteses e ciclos curtos de aprendizado.

Mais do que saber usar ferramentas, a tendência é a valorização de quem sabe fazer boas perguntas e extrair boas respostas dos dados.

3. Relacionamento ainda mais próximo com produto e vendas

À medida que os produtos digitais ficam mais complexos e os públicos mais diversos, a influência do PMM cresce como ponte entre as áreas. E isso exige:

  • Entrosamento com squads;
  • Alinhamento com prioridades de produto;
  • Escuta ativa com times de vendas e sucesso do cliente.

A tendência é que o PMM se torne cada vez mais estratégico e menos operacional, com mais autonomia e responsabilidade por decisões-chave.

  1. Estruturação e seniorização das áreas

O Brasil está amadurecendo rápido no tema. As empresas estão:

  • Criando áreas de PMM do zero ou desmembrando-as do marketing geral;
  • Estruturando processos de go-to-market mais robustos;
  • Buscando profissionais com visão de negócio, narrativa e operação integrada.

PMMs seniores com pensamento estratégico e capacidade de articulação serão cada vez mais valorizados, e escassos.

5. Marketing de Produto como vantagem competitiva

Em um mercado saturado de ofertas parecidas, quem consegue comunicar bem o valor de um produto sai na frente.

Por isso, empresas estão entendendo que Product Marketing não é um “extra”, mas um diferencial real de mercado.

É o que garante que:

  • O produto certo seja construído;
  • Para o público certo;
  • Com a mensagem certa.

Por que aprender Product Marketing agora

Product Marketing está rapidamente se consolidando como uma das funções mais estratégicas nas empresas digitais.

É onde estratégia, narrativa, dados, experiência do cliente e construção de valor se encontram. Quem domina essa disciplina ajuda a construir não só bons produtos, mas negócios relevantes e duradouros.

E o melhor: essa ainda é uma área com espaço real para quem está começando. O mercado está amadurecendo, as equipes estão se formando e existe demanda por pessoas com visão crítica, capacidade de síntese e disposição para aprender na prática.

Se você quer uma carreira com impacto, que valorize tanto o pensamento estratégico quanto a capacidade de execução, marketing de produto pode ser o seu caminho.

A boa notícia? Você não precisa esperar estar “pronto” para começar.

Com orientação, prática aplicada e uma rede de apoio, você pode construir esse caminho agora mesmo, passo a passo, projeto a projeto, entrega a entrega.

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