Quer driblar os desafios de estar em transição de carreira? Veja as principais etapas desse processo e descubra as melhores dicas para ter sucesso.
É cada vez mais comum ver profissionais falando no LinkedIn que estão em transição de carreira. Os motivos são os mais diversos, como desânimo com a área de formação, escassez de vagas, desejo de perseguir um sonho antigo ou mesmo vontade de garantir um lugar no mercado das profissões do futuro.
Seja qual for o seu caso, se você está em transição de carreira, já percebeu que esse é um momento tão desafiador quanto empolgante na trajetória profissional. Afinal, é um convite à imersão em um oceano de possibilidades, novos conhecimentos, pessoas e empresas.
Para ajudar você a dominar esse processo, criamos um conteúdo completo que vai te ajudar a entender
Ao longo deste artigo, você vai notar que seu histórico, seus interesses e sua bagagem adquirida ao longo da vida profissional serão alguns fatores de principal influência nessa jornada. Continue a leitura e confira.
Entender um processo de ponta a ponta é uma das melhores formas de se preparar adequadamente para ele. No caso da transição de carreira, analisar previamente todas as etapas vai te garantir mais segurança e certeza de que você está no caminho certo.
Veja a seguir 13 dicas que separamos para sua mudança de profissão.
Para começar, é importante entender o cenário que te trouxe até aqui. Principalmente para quem quer se desligar voluntariamente de uma empresa e mudar completamente de área, é fundamental compreender as motivações por trás dessa decisão.
Nessa hora, o autoconhecimento se torna um grande aliado, já que você vai ter uma visão mais clara do que te satisfaz e do que pode trazer maior bem-estar no futuro. A prática de autoanálise evita que você tire conclusões precipitadas e tome decisões pelos motivos errados.
Como falamos, quem está em transição de carreira tem uma gama de possibilidades. No entanto, nem sempre você vai compreendê-las logo no início. É necessário dedicar tempo de estudo sobre os caminhos viáveis para seguir.
Mas, se você já decidiu para qual área está fazendo sua migração de carreira, pode começar a:
acompanhar profissionais que são referência;
inserir-se em grupos de dicas e discussões;
participar de meetups e webinars;
conversar com pessoas do meio para entender o contexto do setor.
Caso ainda não saiba exatamente em qual mercado quer se inserir, dê um passo atrás para compreender quais são as habilidades que você já tem e que podem facilitar sua transição de carreira. Além disso, observe quais setores estão com alta demanda e podem oferecer mais chances de recolocação. Uma dica: as carreiras digitais estão em foco no momento.
Leia também: Confira algumas das carreiras do futuro do trabalho, segundo o relatório The Future of Jobs 2020 do Fórum Econômico Mundial
Um ponto importante da sua jornada de quem está em transição de carreira é a preparação financeira. Ela vai garantir mais estabilidade para que você lide com os desafios da busca por novas oportunidades, permitindo maior flexibilidade para esperar a oferta mais alinhada com seus objetivos.
Para quem está considerando deixar o emprego, a criação de uma reserva financeira deve começar com bastante antecedência. O ideal é ter, no mínimo, o valor que será necessário para seis meses do custo de vida. No entanto, quanto maior for o seu suporte financeiro, maior será a sua tranquilidade durante o período.
A capacitação é um dos fatores mais relevantes para quem está em transição de carreira. É preciso mostrar às empresas que você tem o conhecimento necessário para pleitear novas vagas.
No entanto, levar anos de formação em uma nova graduação pode prolongar muito esse processo. Mas existem opções melhores e mais rápidas. Principalmente para quem busca uma carreira digital, cursos intensivos são um caminho interessante para adquirir conhecimento ao mesmo tempo em que se conhece profissionais e experts de mercado.
Além disso, buscar mentorias com pessoas que já estão inseridas na área, ou até mesmo já passaram por uma transição, pode ampliar sua visão e esclarecer dúvidas de forma direta.
Beatriz Yumi, que fez transição de carreira de Contabilidade para Dados, aumentou o salário anual em 68% e hoje é facilitadora do curso de Data Science na Tera e mentora, falou do impacto que o curso teve para o processo de migração:
O curso me ajudou a tomar mais coragem para fazer uma transição de carreira. O networking foi muito bom, tanto que meu emprego atual saiu disso, conheci muitas pessoas. Fiz ótimos colegas e consegui ótimas referências de profissionais na área. Você tem a oportunidade de ter aula com diversos professores que são experts de mercado, isso é bom porque eles trazem questões que são valorizadas no dia a dia das empresas em que eles trabalham. Isso é importante para quem quer trocar de carreira porque você vai saber o que a empresa de uma pessoa que é muito boa pensa, o que a pessoa pensa como líder, quais são as habilidades que ela acha que alguém deve ter.
Um dos grandes desafios da transição de carreira é atender as expectativas dos recrutadores das melhores empresas. É um fato que os processos seletivos estão cada vez mais exigentes ao buscar candidatos.
Eles observam não apenas as habilidades técnicas, como também as competências socioemocionais, ou seja, características de personalidade que podem impulsionar o seu desempenho.
Por isso, além de cursos e treinamentos de atualização, é preciso trabalhar qualidades como empatia, autoconhecimento, inteligência emocional, liderança e resiliência. Essa última soft skill que com certeza vai ajudar você, que está em transição de carreira.
Mais uma dica que não pode passar despercebida por quem está em transição de carreira é a criação de relacionamentos. A ideia de networking — criação de uma rede de contatos — tem se popularizado nos últimos anos justamente por ter real valor para profissionais.
Redes sociais corporativas como o LinkedIn são ideais para isso, já que você pode se conectar facilmente a colegas de área, especialistas e até mesmo recrutadores das grandes empresas.
Mais do que usar esses espaços para buscar vagas ou pedir indicações, é fundamental desenvolver um relacionamento de valor com sua rede, oferecendo conhecimento ao mesmo tempo que se beneficia de todas as trocas. Essa interação também faz parte da transição de carreira, já que dela podem surgir diversas oportunidades para sua evolução profissional.
Quais serão os seus critérios para saber quando a oportunidade ideal para a transição de carreira vai aparecer? Nessa hora, cada um tem suas prioridades, que vão do:
retorno financeiro;
ambiente corporativo;
benefícios oferecidos;
possibilidade de trabalhar remotamente.
Ter esses critérios bem definidos vai evitar que você aceite vagas apenas pelo impulso de se inserir na área. Fazer isso sem lembrar o que te levou a buscar a transição de carreira pode gerar uma nova insatisfação.
Entretanto, lembre-se: é preciso aliar o desejo de recolocação com a compreensão de que quem está em transição de carreira está reconstruindo sua imagem no mercado. Nem sempre é possível mirar, de início, nas altas posições. Por isso, uma postura de humildade e resiliência é essencial para construir uma base na área e dar os passos certos na nova trajetória.
Durante uma transição de carreira, muitas pessoas se questionam sobre poder ou não se posicionar como profissional na nova área. A ideia de ser iniciante e ainda ter muito a aprender acaba intimidando muita gente.
Mas a verdade é que esse movimento, de se mostrar como profissional da nova área, é um dos mais importantes para alcançar seus objetivos. Isso porque é por meio desse posicionamento que você vai conseguir se relacionar com pessoas da área e chamar a atenção de recrutadores.
Tenha em mente que todas as pessoas já foram iniciantes em algum momento e que todas têm algo a ensinar. Além de trazer sua bagagem anterior para a nova área, você já pode começar a compartilhar os aprendizados que adquiriu em cursos durante a transição.
A última dica é uma chave para quem está em transição de carreira: saber como chamar a atenção dos recrutadores. Nesse caso, estamos falando tanto da forma como você se apresenta em seu currículo e em redes como o LinkedIn quanto da maneira de se portar em entrevistas e dinâmicas presenciais.
Esse assunto com certeza rende um outro texto completo, mas aqui estão algumas estratégias que vão ajudar você:
adote uma postura profissional em suas redes sociais, elas têm sido uma fonte de observação dos candidatos para as empresas;
monte um currículo objetivo, que destaque sua trajetória e suas qualidades como profissional – colocar um resumo no início do documento é uma boa prática;
se candidate a cada vaga de forma personalizada, escrevendo no e-mail ou no resumo o nome da empresa e porque você deseja atuar ali;
monte e envie seu portfólio, com projetos experimentais que você desenvolveu durante os cursos ou em experiências voluntárias.
prepare-se para a entrevista e mostre que você realmente conhece a empresa e se identifica com a cultura dela — o fit cultural tem sido um fator decisivo na contratação;
em dinâmicas e tarefas de grupo, coloque em prática a inteligência emocional e a empatia – a forma de se relacionar precisa ser equilibrada, mostrando suas qualidades sem monopolizar a atenção.
O portfólio é um recurso valioso para quem está mudando de carreira e precisa mostrar as suas habilidades.
Mesmo sem experiência, é possível montar o seu e usá-lo a seu favor em processo seletivos e entrevistas.
O importante é que o portfólio seja uma junção dos seus melhores trabalhos que não precisam ser apenas os realizados em um emprego formal, sabia?
Trabalhos voluntários, projetos pessoais, trabalhos realizados em cursos ou até mesmo somente para desenvolvimento pessoal podem servir como referência da sua capacidade profissional.
Além de servir como uma galeria das suas habilidades técnicas, o portfólio também serve como um demonstrativo das suas soft skills. Para isso, inclua algum trecho falando um pouco sobre você, suas experiências e interesses.
Principalmente no momento de transição, essas são as habilidades que podem ser o seu diferencial num processo seletivo.
As comunidades servem para trocar ideias com outras pessoas da mesma área ou até mesmo de profissionais que também estão em transição.
O importante é você encontrar grupos que contribuam para a sua decisão e que também sirvam como fonte de informação.
Ao participar das comunidades, você poderá:
entender melhor como é a rotina de profissionais da área em que pretende atuar;
aber o que o mercado está buscando;
conhecer cursos e referências interessantes para se aperfeiçoar;
tirar dúvidas e muito mais.
Sem contar que essa união com outras pessoas é importante para criar um senso de pertencimento e aumentar a sua confiança para fazer a transição e se enxergar como parte dessa nova comunidade.
Mesmo que você decida mudar para uma carreira totalmente nova, sempre é possível (e necessário) aproveitar conhecimentos e experiências anteriores.
Por isso, pense em tudo o que já vivenciou não como algo que diverge do seu futuro, mas sim como um diferencial e uma bagagem que pode ser usada a seu favor, como complemento para a sua nova trajetória.
Por mais que pareça improvável, sempre dá para aproveitar o que você já construiu na nova carreira, principalmente as habilidades comportamentais e sociais.
Os projetos feitos, as interações com colegas, os aprendizados na área anterior e até mesmo os desafios enfrentados durante a transição são parte do que você é como pessoa e profissional, e não podem ser desperdiçados.
Ao enviar o seu currículo para oportunidades em uma nova área, é importante adaptar as informações para aumentar as chances de se destacar na etapa de recrutamento.
Por mais que você não tenha experiência na área, use o currículo para mostrar como as competências desenvolvidas em outros trabalhos podem ser usadas na função para a qual está se candidatando.
Além disso, inclua os cursos e treinamentos realizados para se preparar para a nova carreira. Assim você mostra que, mesmo não tendo uma experiência formal, já está buscando os conhecimentos necessários para se destacar na nova carreira e contribuir para o sucesso da empresa.
Esse currículo também deve ser transparente — não adianta tentar esconder a falta de experiência, por exemplo, enchendo o documento com informações irrelevantes para a vaga. É melhor preencher de forma sincera, destacando suas qualidades e competências que realmente possam ser aproveitadas naquele emprego.
Fazer uma transição de carreira é desafiador, por isso, é importante desenvolver algumas habilidades específicas para deixar o processo mais tranquilo e também para melhorar as suas chances de conseguir uma nova oportunidade.
Para começar, entenda quais habilidades técnicas (hard skills) terá que aprender ou aprimorar, principalmente se vier de uma área muito diferente. Mas, apesar de essas habilidades serem fundamentais, não são as únicas que merecem atenção.
As soft skills têm sido cada vez mais valorizadas nos processos de recrutamento e seleção, principalmente no cenário atual de transformação digital, ascensão do trabalho híbrido, remoto e inclusão de novas tecnologias no mercado de trabalho. Saber usar as ferramentas é importante, mas, mais importante ainda é:
conseguir se adaptar às mudanças geradas pela transição de carreira;
solucionar problemas;
gerenciar conflitos;
saber se comunicar.
E não somos apenas nós que estamos dizendo que elas são essenciais para a sua carreira. Elas foram consideradas as habilidades do futuro do trabalho, pelo Fórum Econômico Mundial. Veja quais são:
pensamento analítico e inovação;
aprendizagem ativa e estratégias de aprendizagem;
resolução de problemas complexos;
pensamento crítico;
criatividade, originalidade e iniciativa;
liderança e influência;
uso, monitoramento e controle de tecnologia;
design de tecnologia e programação;
resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade;
raciocínio, resolução de problemas e ideação;
inteligência emocional;
resolução de problemas na experiência do usuário;
mentalidade de customer service;
análise e avaliação de sistemas;
persuasão e negociação.
É mais fácil mostrar as soft skills em entrevistas do que em currículos, afinal, elas são mais relacionadas à forma como você se comporta e reage a determinadas situações.
No entanto, ao incluir conquistas, projetos realizados e resultados obtidos em trabalhos anteriores, é possível mostrar a aplicação de algumas soft skills na sua vida profissional e, assim, se destacar.
Com certeza, você precisou de habilidades comportamentais específicas, se participou, por exemplo, de:
um projeto inovador;
criou uma solução criativa para um problema complexo;
fechou uma venda complicada importante;
gerenciou uma equipe.
Relembre a sua trajetória profissional para encontrar essas vivências e conquistas, e use as mais relevantes para se sair bem nos processos seletivos e mostrar a sua capacidade.
Quando iniciamos um processo, sempre corremos o risco de nos expor a opiniões alheia e mitos. Por mais que conversar com outras pessoas durante a transição de carreira seja fundamental, não se esqueça de filtrar as informações recebidas.
É comum se deparar com certas "verdades absolutas" que de verdadeiras não têm nada. Muitas vezes, elas dizem respeito apenas a algumas experiências pessoais que não foram tão positivas.
Por isso, antes de começar é importante saber quais são os principais mitos que envolvem a transição de carreira para não se deixar desanimar por eles e saber como contornar os desafios dessa etapa profissional.
Reunimos alguns dos principais mitos que envolvem a transição de carreira para você se preparar e desconsiderar o que não for significante para sua nova jornada. Confira a seguir!
Se você também pensa que existe uma idade limite para mudar de profissão, emprego ou carreira, saiba que esse é um dos maiores mitos sobre a vida profissional.
Muito mais relevante do que a idade é o seu interesse em buscar novas oportunidade e a sua disposição para aprender, desenvolver habilidades e enfrentar desafios.
Na maioria das vezes, a nossa primeira escolha profissional acontece quando ainda somos muito jovens, e é comum amadurecer, conhecer outras possibilidades e querer mudar. Isso pode acontecer no meio do primeiro curso de graduação, após 4 anos de atuação na área ou até mesmo 30 anos depois de uma sólida carreira.
Não há idade para se descobrir (ou se redescobrir) profissionalmente, muito menos para buscar um novo caminho.
Pense nas mudanças recentes no mercado: hoje, até mesmo quem não pensava em mudar está tendo que se adaptar e se requalificar para assumir novas posições decorrente da digitalização do trabalho.
Desse modo, se tem uma coisa que não envelhece no âmbito profissional é a necessidade de se reinventar.
Essa é uma obrigação que não existe para nenhum tipo de transição de carreira, muito menos para quem quer se tornar profissional digital.
As carreiras digitais são muito variadas e, na maioria delas, a área de formação não é o aspecto mais relevante. O que importa é a criatividade, a familiaridade com tecnologias e ferramentas, pensamento crítico, resiliência… ou seja, as soft skills.
O conhecimento técnico é adquirido na prática e em cursos especializados que, assim como o mercado, precisam acompanhar as mudanças e evoluírem constantemente.
No Marketing Digital, por exemplo, existem profissionais de áreas diversas: Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Marketing e Comunicação são algumas das principais.
Mas, principalmente em empresas mais modernas, você encontrará também profissionais com formação em:
Letras;
Psicologia;
Engenharia;
Biologia;
Jornalismo;
Publicidade e Propaganda;
Marketing
entre outras.
Há também profissionais de diversas outras áreas que decidiram experimentar esse mercado em ascensão e acabaram se encontrando nessas profissões digitais.
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Esse é um mito que precisa ser quebrado! Nenhum conhecimento é descartável, muito menos em uma transição de carreira.
Praticamente tudo o que você já viveu e aprendeu servirá de alguma forma para a sua vida profissional.
Para entender melhor como isso acontece, tente pensar não só na aplicação do conhecimento, mas em como cada aprendizado contribuiu para você perceber as situações de uma forma diferente e pensar em novas soluções para os problemas.
Ao fazer essa análise, você vai ver que dá para aproveitar tudo o que já aprendeu para se destacar na nova carreira e trazer um novo olhar — muitas vezes, é exatamente isso que as empresas procuram.
As profissões nas áreas de dados são algumas das mais promissoras. Com a alta quantidade de informações sendo geradas a cada segundo, as empresas têm buscado formas inovadoras e seguras de coletar, armazenar e usar adequadamente esses dados para otimizar seus resultados.
Por isso, profissionais com capacidade de análise e aplicação de dados para melhorias e otimizações são tão valiosos.
Mas o mito de que apenas pessoas com formação em cursos de exatas têm aptidão para assumir desafios na área de dados acaba impedindo que excelentes profissionais se candidatem e ocupem cargos relacionados.
Se esse é o caso, saiba que, assim como a maioria das outras profissões atuais, a sua área de formação ou de atuação anterior não é a única coisa que define a sua capacidade de seguir uma carreira.
As novas carreiras, inclusive de dados, podem ser ocupadas por pessoas multidisciplinares, pois têm espaço para conhecimentos, experiências e visões de mundo diversificadas.
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Por mais que a transição de carreira seja um desafio, entender todos os passos que você precisa dar e estabelecer suas metas para cada uma dessas etapas vai otimizar sua jornada.
Além disso, é importante permanecer buscando conhecimento e desenvolvendo suas habilidades para se destacar no mercado de trabalho e conseguir ótimas oportunidades.
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