No dia 7 de agosto de 2025, a Tera transmitiu ao vivo a segunda edição do Tera AI Lab: uma série de encontros práticos sobre o uso de inteligência artificial na criação de produtos digitais. Assista à aula completa:
Nesta edição, exploramos uma ideia poderosa:
usar IA generativa para tirar ideias do papel, mesmo sem saber programar.
A aula foi conduzida por Will Domingues (CTO da Tera) e mostrou, na prática, como ferramentas como o Lovable estão transformando o processo de criação digital. De um simples prompt, nasceu um app funcional em menos de 30 minutos, sem código, sem wireframes, sem barreiras.
Este artigo é uma extensão dessa conversa. Ele foi inspirado diretamente no conteúdo apresentado na live e organizado para aprofundar conceitos como:
Sabe quando você tem uma ideia de produto, mas trava porque não sabe programar? Ou até sabe, mas não quer perder tempo escrevendo linha por linha?
É aí que entra o Vibe Coding: uma abordagem para criar produtos digitais com IA generativa, sem escrever código direto.
O termo foi cunhado por Andrej Karpathy, ex-OpenAI, num tweet que viralizou:
“Existe um novo tipo de programação que chamo de vibe coding, onde você se entrega às vibes, abraça os exponenciais e até esquece que o código existe.”
Ou seja: você conversa com a IA como se fosse alguém do time, e ela gera, refina e constrói o produto para você. Sem IDE, sem bug, sem dor de cabeça.
Durante a live do Tera AI Lab, o Will (CTO da Tera) explicou com clareza:
“Você conversa com a IA, ela gera o código. Você conversa de novo, ela refina. Você nem toca no código e, de repente, tem um produto funcional.”
É quase como fazer briefing para um time super eficiente, só que esse time é a IA.
Vibe Coding é mais que tendência: é um novo jeito de criar no digital.
Ele está:
Se antes criar um produto era privilégio técnico, agora virou um ato criativo acessível.
E no próximo trecho, você vai conhecer a ferramenta que torna tudo isso possível: o Lovable.
Se o Vibe Coding é a filosofia, o Lovable é a ferramenta que transforma essa ideia em realidade.
Durante o segundo episódio do Tera AI Lab, o time colocou a mão na massa para mostrar, ao vivo, como é possível criar um produto funcional do zero usando IA, sem escrever uma linha de código sequer. E o Lovable foi o grande protagonista dessa experiência.
O Lovable é uma plataforma de IA generativa para criação de produtos digitais. Imagine um ambiente onde você descreve o que quer (em texto ou imagem) e a IA constrói a interface, define os fluxos e estrutura o funcionamento do app para você.
Segundo o próprio site, o objetivo da ferramenta é claro:
“Empoderar os 99% de pessoas que têm boas ideias, mas não sabem programar.”
E ela faz isso com uma combinação de:
Na prática, usar o Lovable é como ter um designer, um programador e um PM em um único copiloto de IA. Você diz:
“Quero uma landing page para um app que rastreia meu consumo de café”
E o Lovable entrega:
Depois, você conversa de novo com a IA e ela faz ajustes, adiciona funcionalidades, cria filtros, conecta com bases de dados. Tudo isso de maneira intuitiva e natural, sem código.
Durante a live, um ponto forte foi reforçado: mais do que uma ferramenta de criação, o Lovable é uma plataforma de aprendizagem prática de IA.
Você aprende fazendo.
Você experimenta sem medo.
Você vê o que funciona, o que pode melhorar, e entende como se comunicar melhor com IA.
Para quem está dando os primeiros passos no universo digital, ou quer acelerar a carreira em produto, UX ou tecnologia, o Lovable é como uma ponte: entre a ideia e a execução, entre o medo e a experimentação.
Na experiência prática com o Lovable, fica claro: quem se destaca não é quem sabe tudo sobre IA, mas quem sabe fazer boas perguntas, dar bons comandos, testar hipóteses, iterar com clareza.
Essa é a essência da nova habilidade do futuro: saber se comunicar com inteligências artificiais para produzir algo valioso.
Chegou a hora da verdade: como tirar uma ideia do papel usando inteligência artificial?
Durante a live do Tera AI Lab, a resposta ficou clara, e foi demonstrada ao vivo, passo a passo.
Com o Lovable e o conceito de Vibe Coding, o processo de criação de produtos muda. Ele deixa de ser linear e técnico, e passa a ser interativo, fluido e colaborativo com a IA.
Veja como esse fluxo funciona na prática:
A primeira etapa é dar um briefing para a IA.
Pode ser um texto simples, como:
“Quero criar um app que me ajude a rastrear o quanto de café eu tomo por dia.”
E pronto: você já deu o ponto de partida.
O Lovable interpreta esse pedido e constrói uma estrutura inicial do produto, com layout, componentes e funcionalidades básicas.
Dica importante:
Durante a live, o Will reforçou que um bom prompt não precisa ser técnico, mas sim claro, objetivo e contextualizado.
Depois de ver a primeira versão do app, você pode conversar com a IA como se estivesse num squad:
A IA entende, executa e adapta o app em tempo real, criando novas versões refinadas sem você precisar recomeçar do zero.
Esse ciclo de interação é o coração do Vibe Coding.
Durante a demonstração, o time da Tera foi além e mostrou como:
Tudo isso foi feito em poucos minutos, com a IA atuando como uma verdadeira dupla de criação.
Ao final do processo, você tem algo palpável: um protótipo funcional, testável, navegável, que pode ser compartilhado, testado com usuários, e até conectado a dados reais.
Esse processo é poderoso por três motivos:
A IA não substitui sua criatividade.
Ela amplifica sua capacidade de execução.
O papel da pessoa criadora (seja designer, PM, estudante ou curioso) é o de conduzir, decidir e iterar. A IA apenas acelera o processo e torna acessível o que antes dependia de times técnicos inteiros.
No próximo trecho, vamos ver esse processo ganhando vida com um caso real apresentado na live: a criação de um diário de consumo de café usando IA. Spoiler: em poucos minutos, o app estava funcionando, com modo escuro, landing page, filtros e tudo.
Na segunda live do Tera AI Lab, a proposta era clara: mostrar, ao vivo, como criar um produto digital com IA, em minutos e sem escrever uma linha de código.
A ideia escolhida foi simples:
um app para rastrear o consumo diário de café.
Nada técnico demais, apenas o suficiente para mostrar como qualquer pessoa, com curiosidade e bons prompts, pode colocar uma ideia de pé.
O primeiro comando no Lovable foi direto:
“Quero um app que registre meu consumo de café ao longo do dia.”
A resposta da IA veio em segundos:
Sem wireframes, sem código. Apenas uma frase bem formulada.
O time foi ajustando o app como se estivesse em uma daily com designer e dev, mas tudo via IA:
A IA respondia, ajustava e reconstruía.
Parecia conversar com um colega de front-end, só que mais rápido.
Ao arrastar uma imagem de café no editor, o Lovable adaptou todo o visual com base nas cores da imagem.
Outros ajustes vieram com simples comandos:
O app não era apenas funcional: ele ficava bonito e usável.
Ao final da live, o app já era navegável e pronto para testes.
Com pequenas integrações, poderia:
“Se a gente conectar a um backend, tá pronto pra rodar”, comentou Will.
Tudo isso, em menos de 30 minutos.
Mais importante que o produto final foi o processo.
Criar com IA também é uma forma de aprender:
Foi um lembrete claro:
a melhor forma de aprender IA é usando IA.
E talvez, de entrar no digital hoje… seja começando com um app de café.
Ver uma IA prototipando um app em minutos é incrível. Mas o impacto real vem quando você usa essas ferramentas no seu próprio contexto, para testar, criar, aprender.
Se você quer começar a experimentar com IA de forma prática, aqui vão algumas dicas para sair da teoria e entrar no jogo:
Não precisa criar o próximo super app. Comece com algo do seu dia a dia:
A chave não é a ideia ser “inovadora”. É ser concreta o suficiente para testar com a IA, e ver ela ganhando forma.
A qualidade do que a IA entrega depende da clareza do seu pedido. Pense no prompt como um briefing para um time que trabalha muito rápido.
Dicas para prompts melhores:
IA não substitui seu olhar crítico, ela amplifica sua intenção. Ao criar com ela, mantenha esse mindset:
Criar com IA é conduzir o processo, não só assistir ele acontecer.
Fez um protótipo simples? Mostre.
Testou uma ideia que deu errado? Comente
A comunidade (e o mercado) valorizam quem cria de forma visível, e não só quem acerta de primeira.
Quanto mais você compartilha, mais você aprende.
E mais oportunidades começam a aparecer.
Ver o Lovable em ação, transformando prompts em interfaces navegáveis, com design e lógica de produto, levanta uma dúvida que paira na cabeça de muita gente
“Se a IA já faz tudo isso, ainda tem espaço para mim nesse mercado?”
A resposta, como ficou evidente na live, não só é “sim”, como talvez seja mais sim do que nunca.
Ferramentas como o Lovable não diminuem o papel de quem trabalha com produto, UX ou tecnologia. Elas mudam o foco. Saímos de um mercado que valorizava quem sabia operar ferramentas e entramos em um momento que valoriza quem sabe pensar soluções.
Saber brifar bem a IA, iterar com clareza e conduzir um raciocínio de produto se tornaram diferenciais reais, especialmente em contextos onde tempo, autonomia e velocidade importam.
Com IA no processo, muitas das travas tradicionais desaparecem: a necessidade de saber programar, de dominar ferramentas complexas, ou de depender de várias áreas para tirar uma ideia do papel.
Isso está abrindo espaço para:
E o mais importante: está favorecendo quem tem iniciativa.
Porque o que o mercado precisa não é de quem espera, mas de quem faz acontecer, mesmo começando pequeno.
O Lovable é só uma ferramenta.
Mas nas mãos certas, ele vira alavanca de oportunidade.
A IA não está apenas otimizando processos.
Ela está transformando o que significa ser um profissional digital, e essa mudança já começou.
Antes, era preciso dominar ferramentas para criar.
Agora, é preciso saber pensar com clareza e agir com autonomia, porque a execução está, em parte, ao alcance de um prompt bem feito.
O que passa a ser valorizado não é quem sabe usar todas as ferramentas, mas quem:
Essas são as competências digitais emergentes. E elas não são exclusivas de quem vem da tecnologia, são acessíveis a quem está disposto a experimentar, errar, ajustar… e seguir criando.
Na Tera, acreditamos que aprender não é consumir conteúdo.
É viver experiências reais, em comunidade, com apoio e intencionalidade.
Por isso criamos o Tera AI Lab: um espaço onde a prática vem antes da teoria, e onde a IA é tratada como uma aliada, não como um mistério técnico.
Nossa missão é formar pessoas prontas para o mundo que já está acontecendo:
um mercado onde você não precisa esperar dominar tudo para começar, mas sim começar agora, e evoluir ao longo do caminho.